Cine Fricção inicia nova temporada com o tema “Afetividades do Feminino”

Com um novo ciclo de exibições, o projeto Cine Fricção retoma as atividades em 2025 com a temática “Afetividades do Feminino”, mergulhando em narrativas potentes sobre a vivência, os desejos, os desafios e as resistências de mulheres e dissidências.

A primeira exibição acontece nesta quinta-feira, 27, a partir das 19h, no Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas, e tem entrada gratuita, garantindo também ibilidade em libras.

Sucesso nas edições anteriores, a proposta tem conquistado notoriedade ao levantar pautas relevantes de interesse, direitos e representatividade da comunidade LGBTQIAPN+ e outros grupos marginalizados, além de valorizar a produção audiovisual brasileira independente.

Após as exibições, tradicionalmente são promovidos diálogos para trocar experiências e reflexões, tornando-se um espaço seguro e democrático para as pessoas compartilharem suas vivências, debaterem temas urgentes e fortalecerem a luta por igualdade e respeito, criando um ambiente de acolhimento e aprendizado coletivo.

Nesta primeira temporada de 2025, o projeto realizará um ciclo com quatro sessões, começando nesta semana, posteriormente nos dias 3 e 17 de abril, e uma data em maio a ser confirmada em breve.

Afetividades do Feminino

O Cine Fricção traz como temática nesta edição exibições que exploram histórias intensas sobre as experiências, os anseios, os obstáculos e as resistências de mulheres e identidades dissidentes.

Paulo Tothy, responsável pela curadoria dos filmes e direção de arte do projeto, ressalta a diversidade de abordagens nas produções: “Os filmes selecionados exploram a construção do afeto em suas várias dimensões, seja no enfrentamento da violência, na busca por pertencimento, na força dos laços familiares ou na coragem de seguir sonhando”, destaca.

Ele enfatiza, ainda, o compromisso do projeto com a comunidade. “A curadoria desta mostra reafirma o compromisso do Cine Fricção em dar visibilidade a narrativas plurais, promovendo encontros e reflexões sobre a diversidade das experiências femininas e LGBTQIAPN+ no cinema.”