DMAE começa a utilizar água do volume morto da Saturnino de Brito

O Departamento Municipal de Água e Esgoto de Poços de Caldas começou a utilizar esta semana a água do volume morto da Represa Saturnino de Brito, reservatório responsável pelo abastecimento dos bairros da zona leste da cidade.
O DMAE começou a bombear a água, que já estava abaixo do volume para o tratamento de água e evitar o comprometimento no abastecimento.
De acordo com o diretor-presidente da Autarquia, Paulo César Silva, o reservatório que tem capacidade de 235.000.000 m3 abastece cerca de 75 mil consumidores dos bairros da zona leste, mas devido à estiagem, atingiu uma situação crítica e ou a operar no volume negativo, ou reserva técnica. “Estamos há 5 meses sem chuva, o que significa que temos um déficit pluviométrico de 600 mm por causa da estiagem. Temos realizado manobras para encher os reservatórios das casas e alternando a ação de região em região para que não falte água,” explica o diretor do DMAE.
De acordo com o supervisor do setor de controle e operações do DMAE, Paulo Silveira, a expectativa é utilizar a reserva técnica de forma moderada até o retorno do período chuvoso.
Ainda de acordo com o diretor do DMAE, para evitar que haja o risco de um possível racionamento, o departamento tem intensificado a campanha para o uso e consumo racionais de água.
A Represa do Cipó, outro reservatório utilizado para abastecimento na cidade está com 4,30 metros abaixo do volume normal, o que representa 53,45% do volume útil.
Já a Represa Bortolan, utilizada para a geração de energia está com 2,28 metros abaixo do volume normal e com 27,70% do volume útil.
Disque Denúncia
Além disso foi disponibilizado um Disque Denúncia para que a população possa denunciar casos em que a água potável esteja sendo utilizada sem necessidade, bom como para lavagem de calçadas ou de carros, por exemplo.
A denúncia pode ser feita via mensagem pelo WhatsApp (35) 9-8433-4049.
Quem for pego desperdiçando água pode pagar multa que varia de R$ 1.578,00 a partir da advertência podendo chegar até R$ 10.520,00 nos casos de reincidência.