Teleférico volta a funcionar no dia 1º de Julho
O teleférico, um dos principais atrativos turísticos de Poços de Caldas volta a funcionar a partir do dia 1º de julho deste ano. O anúncio foi feito pelo prefeito Sérgio Azevedo na manhã desta quarta-feira, 23, durante o lançamento do Plano Municipal de Turismo. O equipamento está parado desde o dia 5 de setembro de 2019, depois da queda de uma cabine usada para manutenção.

De acordo com o prefeito, o teleférico ficou parado desde então, período que coincidiu também com a pandemia e ainda com o processo de terceirização dos pontos turísticos, que atrasou e deve ter continuidade nos próximos seis meses, seguindo as orientações e diretrizes do Plano Municipal de Turismo. “Nós queríamos que uma empresa já estivesse operando o teleférico, infelizmente como atrasou o processo eu nomeei uma comissão para imediatamente tome as providências para que o teleférico volte a funcionar o mais rápido possível. “Devem ser feitas várias vistorias, trocar o que for preciso para que o equipamento comece a funcionar no dia primeiro de julho, quando começam as férias, se conseguir antes ótimo”, destacou o prefeito.

O funcionamento do teleférico foi alvo de um questionamento na primeira sessão do ano da Câmara Municipal pela vereadora Regina Cioffi, que cobrou providências junto ao Executivo. “Precisamos falar sobre esse assunto e trazermos a sociedade para o debate. O prejuízo que esse equipamento parado gera é muito grande. Em funcionamento ele gera emprego, especialmente pela sua demanda turística, fomenta o comércio local e os hotéis”, disse a vereadora.
O teleférico está parado desde o dia 5 de setembro de 2019 após a queda de uma das cabines usada para manutenção. Um servidor público, lotado na Secretaria de Turismo estava no equipamento e também caiu na mata da Serra de São Domingos.
O acidente aconteceu na parte da tarde durante um forte temporal, justamente no momento que era feita a manutenção.

Na época o laudo da Perícia Técnica da Polícia Civil, concluído no dia 24 de outubro do mesmo ano. Concluiu que O equipamento funcionava na operação inversa, e segundo relatos da equipe de manutenção, pela impossibilidade de operar em sentido normal por causa da manutenção, que ainda estava em andamento naquele dia.

A operação nesse modo, não ativa os sistemas de segurança que alertam para o não travamento correto da cabine no cabo de aço. Por esse motivo, não foi possível detectar que a cabine onde o técnico estava fora acoplada de forma incorreta, o que causou seu desprendimento do cabo na altura da torre número 4.
Na época o servidor municipal, Miguel Albano de Almeida, caiu de uma altura de aproximadamente 12 metros de altura. Ele sofreu uma perfuração no intestino e uma fratura na costela. O servidor municipal tinha mais de 20 anos de experiência na manutenção do equipamento.